Aprendendo com a vida de Estevão

Texto: “E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.” Atos 6.8.

Introdução: Estêvão foi um homem que viveu em plenitude. Sua vida serve para nós de exemplo e inspiração. Uma das maiores necessidades do nosso tempo é de homens que sejam modelos. Vivemos uma época marcada pela superficialidade . As pessoas estão cheias de si mesmas e vazias de Deus.

1. Ele era um homem cheio do ESPÍRITO SANTO (Atos 6.5). Ele não era apenas um homem regenerado, selado, habitado e capacitado pelo Espírito, mas também um homem cheio do Espírito de Deus. Não basta ter o espírito é preciso ser cheio ,ser guiado por Ele. Romanos 8.14.

2. Ele era um homem cheio de SABEDORIA (Atos 6.3). Sabedoria é ver a vida da perspectiva de Deus. É reagirmos a diversas situações com firmeza e amor, transmitindo graça às pessoas. A sabedoria nos leva a entender as circunstâncias mesmo adversas como parte do plano de Deus. Jó só adquiriu esta sabedoria no fim de suas provações. Jó 42.2.

3. Ele era um homem cheio de FÉ (Atos 6.5). Estêvão confiava plenamente em Deus. Ele andava por fé. Seus olhos estavam sempre fitos em Deus, por isso, não andava guiado pelas circunstâncias. Ele não era guiado pelas leis da terra, mas pelo comando do céu. Seu propósito na vida não era proteger-se, mas honrar a Deus. A fé não olha para baixo, mas para cima. A fé não olha para a ameaça, mas para a recompensa. Genesis 22.8.

4. Ele era um homem cheio de GRAÇA (Atos 6.8). A graça abundante de Deus estava sobre a sua vida. Por isso, nunca perdeu a doçura da vida, mesmo diante das perseguições cruéis. Em cada palavra, gesto e atitude, as pessoas viam nele a graça de Deus. O apóstolo Paulo sofria devido a um espinho na carne que provavelmente era uma enfermidade. Ao orar a Deus buscando a cura Deus o consolou falando da sua graça. II Coríntios 12.9

5. Ele era um homem cheio de PODER (Atos 6.8). Estêvão não apenas dizia coisas tremendas, mas também fazia obras extraordinárias. Pregava aos ouvidos e aos olhos também. Não apenas falava de poder, mas experimentava o poder. Ele não tinha apenas discurso, ele tinha obras.

6. Ele era um homem cheio de PERDÃO (Atos 7.60). Mesmo vivendo uma vida de plenitude, Estêvão atraiu muita oposição por parte dos religiosos de sua época. Todavia, mesmo em face da morte, não perdeu a paz (Atos 6.15), e mesmo no suplício cruel do apedrejamento, perdoou seus algozes acusadores. Nunca experimentaremos a plenitude de Deus em nossa vida se não aprendermos o princípio do perdão. Colossenses 3.13-14.

Conclusão: tudo que aprendemos com Estevão deve nos servir como exemplo para termos uma vida de acordo com os planos de Deus.